sábado, 31 de março de 2012

45-44-AO e 79-JV-10: deficientes mentais, decerto...

Hoje às 15 horas, os veículos de matrículas 45-44-AO (Golf) e 79-JV-10 (Audi) estavam estacionados nas zonas de estacionamento reservadas a deficientes motores no Continente. Não tendo os dois carros sinais indicadores de deficiência física em lugar visível, devo supor que os condutores são deficientes... mentais.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Dragagens, banhistas e a Polícia Marítima a fazer de conta que não vê

O Verão prematuro trouxe calor e sol e os desejos de praia e os areais da Foz do Arelho são apetecíveis e acessíveis. E não há máquinas que assustem os banhistas.

A Polícia Marítima em gincana no areal
As fitas de delimitação azuis da Polícia Marítima (não podia passar, parece...) foram rasgadas e a areia foi invadida. A Polícia Marítima - que, valha a verdade, também não se percebe para que serve - fez vista grossa e, como se pode ver nas imagens, juntou alegremente umas das suas máquinas às que já por lá andam nas infindáveis dragagens.
A culpa dos acidentes será sempre dos outros e, no caso de a vítima ser alguma criança, a culpa é dos acompanhantes adultos.

As fitas postas pela Polícia Marítima estão assim
todas cortadas

quarta-feira, 28 de março de 2012

Vende-se


O letreiro lá está, neste magnífico "parque de merendas" à beira da Estrada Atlântica: parece que está para venda. Dá para meter mais uma roulote, como aquela que está ilegalmente pousada no miradouro. Ou mesmo duas. Será essa a ideia? E quanto é que vale? Hei-de telefonar a perguntar...

Asibel clandestina porquê?

A empresa que está a fazer as obras na "rotunda do Greenhill" chama-se Asibel e é de Rio Maior. Não há nenhuma placa que o indique (nem o prazo de execução, nem o custo da obra nem quem a encomendou). O estaleiro também não tem nada que o identifique.

Um estaleiro clandestino

Uma máquina parada

Obras públicas secretas
Que falta de transparência tão grande numa obra pública. Até parece que há alguma coisa a esconder... O que será?

domingo, 25 de março de 2012

Tanta demagogia, dr. Fernando Costa!...

De vez em quando, Fernando Costa eructa verdadeiras "postas de pescada" de demagogia perfeitamente dispensáveis e desagradavelmente ofensivas, como se quisesse tomar-nos a todos por idiotas. Foi agora o caso do IMI. Para um presidente de câmara que promoveu e patrocinou um aumento dos preços da água para o dobro... mais valia estar calado ou rever a sua própria decisão.

sexta-feira, 23 de março de 2012

A greve deve tê-los cansado muito...

... e por isso hoje não há correio. Coitados, "incomodam-se" a trabalhar e cansam-se a fazer greve...

quinta-feira, 22 de março de 2012

Uma perguntinha singela aos Serviços Municipalizados de Caldas da Rainha

Porque é que as tarifas da água - as tarifas todas, mesmo as mais enigmáticas - não estão disponíveis on line?
Os Serviços Municipalizados têm um site onde essa informação não existe. Que coisa tão estranha. Porque será?!

Adeus, praia na Foz do Arelho!...

As dragagens na Lagoa de Óbidos e na Foz do Arelho param e recomeçam, param e recomeçam... e param. Diz o "Jornal das Caldas" (ainda sem link para a notícia) que a empresa que fazia as dragagens dizia não estar a receber o dinheiro que lhe era devido. Mas afinal talvez sejam os subempreiteiros a não receber porque a empresa já terá recebido mas não lhes paga. E entretanto não há praia para ninguém.
Já me disseram vamos andar nisto até Junho. Pelo menos.
Mas parece que toda a gente acha bem...

quarta-feira, 21 de março de 2012

Assinem a petição pela reintegração de São Martinho do Porto nas Caldas

Já está disponível aqui a petição dirigida à presidente da Assembleia da República, ao presidente da Assembleia Municipal de Alcobaça, ao presidente da Assembleia Municipal de Caldas da Rainha e presidente da Assembleia de Freguesia de São Martinho do Porto que reclama a reintegração de São Martinho do Porto no concelho de Caldas da Rainha.

Convido todos os meus leitores a assinarem a petição, cujos considerandos são os seguintes:
Considerando que a Freguesia de São Martinho do Porto foi sede de Concelho mais de trezentos anos, tendo posteriormente pertencido aos municípios de Alcobaça e Caldas da Rainha, integrando actualmente o Concelho de Alcobaça e que, nas actuais circunstâncias, a restauração do município se tornou impossível;

Considerando que a actual divisão administrativa, não corresponde aos legítimos direitos, interesses e vivência da população local, designadamente no que respeita às necessidades reais do seu dia-a-dia;

Considerando que os habitantes da Freguesia de São Martinho do Porto, desde que nascem, fazem toda a sua vida em íntima e permanente ligação com Caldas da Rainha;

Considerando que os habitantes da Freguesia, apenas se deslocam a Alcobaça por razões e obrigações administrativas (é voz corrente dizer-se que a Alcobaça só se vai para pagar), contrariando factores demográficos e geográficos (proximidade, acessibilidade e mobilidade);

Considerando que a população da Freguesia desenvolve as suas relações em estreita ligação com Caldas da Rainha no trabalho, na economia, na saúde, na educação / formação, na cultura, no desporto e nos tempos-livres, há muito que a população activa, à falta de emprego e de habitação ao seu alcance, vem optando por residir e/ou empregar-se em Caldas da Rainha, fazendo aí a sua vida;

Considerando a contiguidade territorial como um factor determinante e sendo a baía o mais importante pólo de desenvolvimento local, e que do perímetro da mesma faz parte Salir do Porto (Concelho de Caldas da Rainha), a separação administrativa das duas freguesias tem prejudicado gravemente o desenvolvimento e a resolução dos problemas comuns, como o desassoreamento e a despoluição, em particular, e o progresso sustentado e sustentável das duas localidades;

Considerando que a permanência no Concelho de Alcobaça poderá implicar, segundo a actual proposta de organização do território, a perda do estatuto de sede de Freguesia e a sua agregação a Alfeizerão, a mudança para o Concelho de Caldas da Rainha permitirá novas soluções para a manutenção da autonomia local;

Considerando que a mudança de Concelho é uma aspiração de várias gerações de são martinhenses por todas as razões, agravadas ano após ano, desde a destruição do património natural e construído à estagnação e retrocesso, que levaram à perda da importância local e regional que historicamente representámos;

Considerando décadas a fio sem se vislumbrarem projectos sustentados e continuados de desenvolvimento, ordenamento e planeamento, que permitam gerar prosperidade e qualidade de vida todo o ano, longe vão os tempos em que a Comissão de Iniciativa e os beneméritos locais deram a São Martinho do Porto o que Alcobaça nunca deu e que continua a utilizar a seu belo prazer e em seu benefício;

São Martinho do Porto, que o rei D. Carlos I considerou uma das jóias da coroa, tem sido sucessivamente delapidado por parte da Câmara Municipal de Alcobaça. Como tal, considerando ser este o momento oportuno, os Abaixo-assinados (naturais, residentes, proprietários ou amigos da Freguesia de São Martinho do Porto), manifestam deste modo a sua inequívoca vontade de voltar a integrar o Concelho de Caldas da Rainha.



Porque é que os caldenses não protestam contra o aumento brutal das tarifas da água?


- Porque vêem mal e não conseguem ler as letras pequeninas do verso da factura.
- Porque não sabem fazer contas.
- Porque são todos bois mansos.
- Porque acreditam na Câmara, nos partidos e no Pai Natal.
- Porque não se lavam.
- Porque são submissos.
- Porque são ricos.
- Porque têm medo de represálias.
- Porque não tencionam pagar.

terça-feira, 20 de março de 2012

Nos CTT já devem estar a descansar para a greve geral...

... que é uma coisa, como se sabe, muito cansativa.
Ontem e hoje não houve distribuição de correio.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Não, não ando satisfeito com este Governo... mas não vejo que haja alternativa

Pergunta-me directamente uma leitora: "Tem andado muito calado depois de já ter defendido o PSD e o actual governo. Já mudou de opinião?"
E eu respondo, começando por recordar que foi há cerca de um ano que o anterior primeiro-ministro se viu obrigado a reconhecer a ineficácia e a incompetência de tudo aquilo que, com visível dolo, andava a fazer e obrigava os seus a fazer e que fez o "ò tio, ò tio" de chamar as instâncias internacionais para emprestarem dinheiro ao Estado que geriu mal e/ou para proveito próprio e dos seus clientes e fiéis.
Com isso, o PS quis alijar toda a responsabilidade que teve na situação de quase bancarrota a que chegámos. É preciso não esquecer que, em 16 anos de administração do Estado (de 1995 a 2011), o PS esteve 14 anos no Governo. E que entre 1976 e 2011 o PS esteve no Governo durante 22 anos e o PSD esteve 13 anos.
O PSD e o CDS venceram as eleições em 2011 e, depois de terem assinado o Memorando de Entendimento com a "troika" (tal como o PS, que a tinha chamado), formaram governo.
Não gosto da austeridade que impuseram. Não gosto de alguns disparates que forem feitos. Mas eu, que sou da administração pública embora não no activo, ainda prefiro receber menos do que não receber nada, que será o resultado de uma bancarrota, perigo de que ainda não estamos totalmente livres. Até ver, o PSD e o Governo que formou com o CDS têm a minha confiança. Mas não, não estou satisfeito... e não vejo que haja alternativa. E a figura do actual primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, não me é antipática.
O PS não é uma alternativa.
O antigo líder fugiu mas eu ainda o espero ver sentado, por um dos vários motivos que o justificam, no banco dos réus. O actual, António José Seguro, é uma coisa às segunda, quartas e sextas e outra às terças, quintas e sábados. Aos domingos... depende. Enganei-me ao pensar que podia reabilitar o PS. Talvez seja melhor assim e espero que o líder que se segue também não consiga. O PS não faz falta, lamento ter de dizê-lo.
À esquerda berra-se.
A alternativa do PCP, do BE, da CGTP e dos outros todos que pensam que vivem na Rússia da revolução soviética é berrar, berrar, berrar e agitar bandeiras com slogans extremados do género do "pacto de agressão" e acumular greves "gerais" porque lhes foge a imaginação. Não são de cá, nada têm a ver com a realidade do país, estariam melhor na Grécia a incendiar carros e edfícios e a atirar pedras aos polícias.
Portanto... espero que o Governo PSD/CDS faça o que tem a fazer. Ainda tem o meu voto.
Não o têm, no entanto, os seus autarcas de cá, cuja falta de qualidade se agiganta à medida que o tempo vai passando. Eles e os outros, que se dizem "oposição", competem na idiotice, na confusão, na inépcia e na incompetência.
Tenciono confirmar a minha opinião nas próximas eleições.

sábado, 17 de março de 2012

Obras clandestinas na "rotunda do Greenhill"

É estranho que não haja nada, na "rotunda do Greenhill", que indique o objecto das obras, o custo, a autoria e o prazo. Dá ideia que é coisa confidencial. Ou mesmoclandestina. Ou que foi oferta de algum benfeitor. Ou que não foram por concurso público. Ou que, sendo por ajuste directo, não se pode saber quem foi. Ou que quem as faz e recebe por elas não quer que se saiba. Ou que quem as paga não quer que se saiba. Ou que não são obras públicas.
Até parece que há alguma coisa a esconder...

quinta-feira, 15 de março de 2012

São todos ricos, é?

Já repararam no aumento da factura da água dos Serviços Municipalizados? Não se importam?
Ou são todos ricos como os vereadores e os membros de todos os partidos políticos na Assembleia Municipal que acharam isto muito bem?
Isto é que é um verdadeiro "pacto de agressão" - e subscrito por eles todos: PSD, PS, CDS, PCP e BE - contra os munícipes!
Mas como ninguém se queixa...

terça-feira, 13 de março de 2012

Os autarcas que se armam em donos das freguesias e das câmaras são um atentado à democracia

As criaturas eleitas em 2009 para presidirem a juntas de freguesia e câmaras municipais parecem pequenos sultões que se apropriaram desses órgãos para uso e benefício próprios com carácter vitalício.
Quando protestam contra a reorganização da administração local estão a agir como se fosse tudo deles, iludindo que estão nesses cargos apenas porque para eles foram eleitos. E - por muito que lhes custe - vão ter de disputar eleições outra vez ou ceder os seus lugares já daqui por um ano e meio.
Até por isso é completamente ilegítimo estarem a protestar como protestam porque não podem ter a certeza (salvo se quiserem fazer pequenos golpes de Estado à escala local ou chapeladas eleitorais ainda mais eficazes) de ficarem nessas funções depois de novo acto eleitoral.
O comportamento contestatário dessa imensa mole de idiotas e de políticos da treta é o maior atentado à democracia que já aconteceu desde o 25 de Abril e é adominável que envolva os partidos todos, dos que enchem a boca (e os bolsos) com as "conquistas da Revolução" aos outros que já não.
Se essa repugnante manada tivesse um mínimo de ética tornava bem claro que o problema da oposição a qualquer reforma administrativa é uma questão puramente pessoal, talvez de perdas e de ganhos, e demitia-se, entregando a decisão ao povo. De quem, pelos vistos, têm medo e em quem não confiam.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Adeus, praia da Foz do Arelho?

As dragagens começaram tarde e a época de praia começou mais cedo. E agora?

domingo, 11 de março de 2012

Algumas perguntas ao sultão do Oeste


Quererá fazer-nos o favor de nos dizer que resultados concretos é que foram obtidos, em termos de vantagem para a Região Oeste e não para algumas pessoas ou entidades em particular, desde que está à frente dessa inutilidade que é a "Turismo do Oeste"?
E, já agora, quanto é que gastou desde o início?
E quanto é custou, em promoção e publicidade, cada turista, estrangeiro ou nacional, que veio visitar a Região Oeste durante esse período?

Os autarcas em defesa dos tachos

Isto é uma vergonha e uma obscenidade: os autarcas a defenderem os lugares... que só são deles porque o povo, mal ou bem, os elegeu.
E se fossem todos para a realíssima puta que os pariu?

sexta-feira, 9 de março de 2012

O "Avante" das Caldas

Mesmo na opinião exige-se rigor. E, nos jornais, quando se trata da opinião assumida (e defendida?) pelo próprio jornal e por isso não assinada, a exigência de rigor duplica.
Escrever "era uma verdadeira Padeira de Aljubarrota que hoje devia haver para enfrentar a troika que, quais insaciáveis predadores das finanças portuguesas, estão em Portugal a cortar até ao osso a riqueza do país", como o faz a "Gazeta das Caldas" é uma dupla idiotice e uma dupla falta de rigor.
Como bem o sabe a direcção do jornal, houve um acordo entre o Estado português e três entidades externas e esse acordo foi apoiado por três partidos (PS, então no Governo, PSD e CDS) e rejeitado por dois (que até se recusaram a falar com as três entidades externas).
A tese imbecil e chauvinista da agressão estrangeira (o "pacto de agressão", como dizem) é uma bandeira do PCP e do BE que encobre a incapacidade da extrema-esquerda de encontrar alternativas - sólidas, racionais, exequíveis, credíveis - ao estado de quase bancarrota em que caímos.
É estranho ver a "Gazeta" a empunhar essa bandeira, qual "Avante" das Caldas.
Se a "Gazeta" está à espera, ao adoptar o discurso radicalista da extrema-esquerda, de compensar por aí os leitores compradores que tem perdido talvez devesse tirar o cavalinho da chuva. Os comunistas não costumam pagar a traidores.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Força, senhora secretária de Estado Cecília Meireles!

Os caciques do Oeste e o sultão local António Carneiro quiseram dar "show" na Bolsa de Turismo de Lisboa com um pano onde se lia "Este é o OESTE que vamos manter".
Perante esta representação teatral de baixo gosto a secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, terá dito (há duas versões): "Isto é o que faltava, era o que eles queriam" ou "Isso era o que vocês queriam".
Em qualquer dos casos: bravo, senhora secretária de Estado!
Faça-lhes frente e impeça que se "mantenham" o lixo, a oferta turística desordenada, as publicidades idiotas e um imenso património desaproveitado e subutilizado.
Avance, legisle, ponha ordem nisto e quanto mais depressa melhor.
O Oeste não precisa de caciques nem de sultões. Precisa é de turistas. E o estado a que essa gente deixou chegar o Oeste não traz turistas à região.

Que é feito do projecto imobiliário do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica?

Há um ano foi aprovado pela Assembleia Municipal o Plano de Pormenor da Estrada Atlântica, que alterava as normas para uma extensa zona natural pertencente às freguesias da Serra do Bouro e da Foz do Arelho que não era urbanizável.
O propósito desta alteração foi o de permitir a construção de um imenso projecto imobiliário a ocupar 275 hectares de terreno e para o qual haveria um investimento de 300 milhões de euros.
As obras começariam em 2013.
Até 2021 estariam construídos um "spa", um hotel e "um primeiro aldeamento".
As obras estariam totalmente concluídas em 2041.
As empresas envolvidas no projecto, representando investidores anónimos, não se apresentaram (este blog mostrou quem elas eram) e quem deu a cara foi o presidente da Junta de Freguesia da Serra do Bouro, que achou ser ético representar simultaneamente os investidores que compraram e queriam comprar terrenos na Serra do Bouro e os residentes na Serra do Bouro que quase foram obrigados a pôr os seus terrenos à venda.
Os partidos mostraram-se excitados com o projecto, porque em teoria o concelho poderia ganhar alguma coisa com esse empreendimento e porque, na prática, talvez esperassem receber alguma coisa dos promotores.
Um ano depois nada aconteceu.
A área delimitada pelo Plano de Pormenor continua pejada de detritos, rebanhos e caçadores e com zonas ardidas.
Os promotores e os investidores do projecto imobiliário continuam sem se apresentarem.
Não há uma única informação, por parte dos promotores, sobre o projecto que tinham.
A Câmara e os partidos políticos, como já é costume, fazem agora de conta que nunca souberam de nada.
Daqui por um ano voltaremos a falar no assunto. Só para que ninguém se esqueça.

Tudo o que foi publicado neste blog sobre o Plano de Pormenor da Estrada Atlântica (incluindo sobre os seus "homens sem rosto" e as empresas e pessoas envolvidas) pode ser lido aqui.

quarta-feira, 7 de março de 2012

terça-feira, 6 de março de 2012

Estou com uma certa vontade de fazer uma denúncia à ASAE...

... sobre isto.


A barraca do miradouro da Estrada Atlântica

Porque as autoridades municipais estão - falando bem e depressa e adequadamente à situação - a cagar-se para o assunto.
Deve ser esta a concepção de "atracção turística" que têm...

domingo, 4 de março de 2012

Os funcionários do Fisco estão a deitar-se na cama que eles próprios fizeram

Coitados, não podem andar na rua sozinhos porque se arriscam a ser agredidos (segundo um comunicado sindical aqui publicado).
Podem ter muita razão, claro, mas convém que se lembrem de que durante muitos anos, entrincheirados nos seus balcões e na burocracia com que a incompetência se defende, receberam sempre com arrogância os contribuintes, olhando para qualquer pessoa que se ia queixar ou pedir informações como um maçador ou um criminoso. Agora andam na rua, fora da protecção dos seus balcões e das suas secretárias, e ficam expostos aos contribuintes que, com razão ou sem ela, têm motivos para não os receberem bem.
Como se costuma dizer: estão a deitar-se na cama que eles próprios fizeram.
Aguentem-se e boa sorte. É a vida...

sábado, 3 de março de 2012

"Subsídios": uns de momento não têm, outros nunca os tiveram...


"Sem subsídio de Natal - Sem subsídio de férias - Sem hospital - O que fazemos? - Morremos!" - é isto que está escrito no improvisado cartaz carregado pela manifestante da fotografia (retirada daqui).
É possível que a pessoa em questão, ou algum seu familiar, tenha uma condição clínica tão desgraçada que sem os "subsídos" (dessa pessoa ou desta manifestante), cumulativamente com a falta de um hospital, a sua vida está em risco absoluto. Morrer é isso. E até pode ser o caso.
Mas, se não é, o desabafo desta proclamação é um equívoco, ele próprio muito perigoso.
A retirada dos 13.º e 14.º meses pagos à administração pública (cuja reposição, total ou parcial, as organizações sindicais já deviam começar a negociar para 2014) é prejudicial para muita gente e cria situações muito difíceis a quem, por efectiva necessidade ou hábito, tem vivido até agora com onze meses de trabalho, um de férias e catorze meses de remuneração completa.
Dizer - salvo numa situação de excepção - que se morre com a perda da remuneração desses dois meses extra é quase troçar dos muitos milhares de pessoas que, por inexistência de alternativas ou por opção própria, trabalham sem férias pagas e sem esses "subsídios".
Convém ter a noção das proporções.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Tipo cornos na rotunda



Esta armação de madeira, que alguém achou por bem enfeitar com uma fita natalícia, está há meses na "rotunda do Greenhill".
Serviu de base (legalmente?) a um enorme catrapázio de publicidade ao Intermarché de São Martinho do Porto e depois ficou assim, como se fosse uma escultura de arte moderna tipo cornos numa das rotundas mais movimentadas de uma zona de passeio.
Ninguém - e muito menos os "especialistas" Hugo Oliveira e António Carneiro, se preocupa com o mau aspecto da coisa. Que, aliás, está agora bem enquadrada pelo estaleiro montado no local para umas obras filhas de pai incógnito.
E depois admirem-se de este recanto do Oeste não captar turistas. Alguém quer pagar para ver coisas destas?

Como a GNR perde a autoridade moral que devia ter

Se os funcionários da GNR que fizeram isto não forem (exemplarmente) punidos, é a própria corporação que perde toda a autoridade (pelo menos, moral) para impor seja o que for aos cidadãos da República.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Sete conclusões sobre a polémica em torno do desmantelamento do Hospital


Eis o que se pode concluir do pouco que se vai percebendo sobre o desmantelamento do Hospital das Caldas e sobre a confusão já instalada:

1- Há a intenção, por parte do Ministério da Saúde, de ter serviços hospitalares complementares em Caldas da Rainha e Torres Vedras. Os cinquenta quilómetros que separam as duas cidades podem, num mapa, parecer uma distância insignificante quando vistos de Lisboa mas se podem servir para certas urgências não servem para outros serviços que, verdadeiramente, deviam ser prestados nos centros de saúde e não nos hospitais.

2 - O presidente da Câmara, Fernando Costa, estava informado do projecto, ou das intenções, e quis aproveitar para negociar com o Ministério da Saúde, "trocando" parte do hospital das Caldas pelo Hospital Termal.

3 - A fuga de informação, aproveitando o folclore dos protestos do encerramento da Linha do Oeste, visou tornar a coisa mais fácil de ser aceite pela população e enfraquecer a posição de Fernando Costa, que ficou entalado entre as reivindicações da sua população e o diálogo com o Ministério da Saúde.

4 - O pouco que se sabe (apesar da extensa carta de intenções que o "Jornal das Caldas", e bem, divulgou) radicalizou as posições: a população não aceita "perder" o hospital (mesmo que, possivelmente, não o perca na realidade) mas não há ninguém que lhe diga o que é que pode ganhar em troca.

5 - Quanto aos partidos, estão de mãos atadas. O PSD, além de estar tolhido pelos objectivos de Fernando Costa, não tem informações suficientes para se pronunciar. O CDS está num limbo feito de "nim". O PS e o PCP já começaram aos gritos, como lhes compete, mas não só não têm informações como não querem contrapor nada, o que os torna - como já é costume - irrelevantes. O BE ainda anda fixado na Linha do Oeste mas já percebeu que tem neste tema um pasto farto para a sua "agitprop".

6 - A população, em geral, tem razões para estar preocupada mas, salvo algumas iniciativas desgarradas das elites da cidade, não encontra um interlocutor capaz de ouvir as suas queixas.

7 - Ou seja: nada de novo, a não ser o tema, e a mesma incapacidade de sempre em resolver alguma coisa.